terça-feira, 10 de maio de 2016

TIPOS DE CONTEÚDOS: IMPORTANTE SABER!

Os diferentes tipos de conteúdos requerem diferentes abordagens.
Do ponto de vista da didática, essa afirmação privilegia a aprendizagem e aperfeiçoa a metodologia de trabalho do professor que entende que a educação atua na diversidade. Se prender "num método eficaz" é, no mínimo, antiquado!
Considero o quadro abaixo um instrumento interessante de discussão. Segue também um link com um texto que discute tipos de conteúdos. Um bom caminho para se estudar a didática e práticas de ensino num tempo em que nós professores somos constantemente desafiados pela clientela cada vez mais mutável.
Assim como nossas roupas de 10 anos atrás ou não nos servem, ou não representam mais nossa personalidade, velhas práticas podem dar a entender que estamos ultrapassados, que as novas gerações não podem contar com nossa capacidade criativa e de renovação. E se até (e muito mais!) nossas atitudes ensinam, bom seria repensarmos: NÃO SERÁ ESTE O MOMENTO DE RENOVAR O VISUAL PROFISSIONAL? 
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O texto a seguir faz uma abordagem mais objetiva, resumida do que seriam estes tipos de conteúdos. Para quem quer uma visão inicial sobre o assunto:



segunda-feira, 9 de maio de 2016

RELEMBRANDO O PMEQ- Tipos de conteúdos


Fonte: http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm

Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseado no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.

O ensino, tal como o conhecemos, debruça-se essencialmente sobre o domínio do aprender a conhecer e, em menor escala, do aprender a fazer. Estas aprendizagens, direcionadas para a aquisição de instrumentos de compreensão, raciocínio e execução, não podem ser consideradas completas sem os outros domínios da aprendizagem.

As escolas tem dificuldade no desenvolvimento dos pilares "Aprender a Ser" e "Aprender a viver com os outros".   O projeto BRINCANDO DE MEDITAR tem como objetivo dar suporte para o desenvolvimento desses pilares que são fundamentais para a plenitude do ser humano.

CONHEÇA MAIS OS 4 PILARES:

Aprender a ser 

(via essencial que integra os demais pilares)
Este tipo de aprendizagem depende diretamente dos outros três. Considera-se que a Educação deve ter como finalidade o desenvolvimento total do indivíduo “espírito e corpo, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade”.
À semelhança do aprender a viver com os outros, fala-se aqui da educação de valores e atitudes, mas já não direcionados para a vida em sociedade em particular, mas concretamente para o desenvolvimento individual.
Pretende-se formar indivíduos autônomos, intelectualmente ativos e independentes, capazes de estabelecer relações interpessoais, de comunicarem e evoluírem permanentemente, de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade.

Aprender a viver com os outros

(a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas)
Este domínio da aprendizagem consiste num dos maiores desafios para os educadores, pois atua no campo das atitudes e valores. Cai neste campo o combate ao conflito, ao preconceito, às rivalidades milenares ou diárias. Se aposta na educação como veículo de paz, tolerância e compreensão; mas como fazê-lo?
O relatório para UNESCO não oferece receitas, mas avança uma proposta baseada em dois princípios: primeiro a “descoberta progressiva do outro” pois, sendo o desconhecido a grande fonte de preconceitos, o conhecimento real e profundo da diversidade humana combate diretamente este “desconhecido”. 

Aprender a Conhecer

(Adquirir os instrumentos da compreensão)
Esta aprendizagem refere-se à aquisição dos “instrumentos do conhecimento”. Debruça-se sobre o raciocínio lógico, compreensão, dedução, memória, ou seja, sobre os processos cognitivos por excelência. Contudo, deve existir a preocupação de despertar no estudante, não só estes processos em si, como o desejo de desenvolvê-los, a vontade de aprender, de querer saber mais e melhor. O ideal será sempre que a educação seja encarada, não apenas como um meio para um fim, mas também como um fim por si. Esta motivação pode apenas ser despertada por educadores competentes, sensíveis às necessidades, dificuldades e idiossincrasias dos estudantes, capazes de lhes apresentarem metodologias adequadas, ilustradoras das matérias em estudos e facilitadoras da retenção e compreensão das mesmas.
Pretende-se despertar em cada aluno a sede de conhecimento, a capacidade de aprender cada vez melhor, ajudando-os a desenvolver as armas e dispositivos intelectuais e cognitivos que lhes permitam construir as suas próprias opiniões e o seu próprio pensamento crítico.

Aprender a Fazer

(Para poder agir sobre o meio)
Em vista a este objetivo, sugere-se o incentivo, não apenas do pensamento dedutivo, como também do intuitivo, porque, se é importante ensinar o “espírito” e método científicos ao estudante, não é menos importante ensiná-lo a lidar com a sua intuição, de modo a que possa chegar às suas próprias conclusões e aventurar-se sozinho pelos domínios do saber e do desconhecido.
Indissociável do aprender a conhecer, que lhe confere as bases teóricas, o aprender a fazer refere-se essencialmente à formação técnico-profissional do educando. Consiste essencialmente em aplicar, na prática, os seus conhecimentos teóricos. Atualmente existe outro ponto essencial a focar nesta aprendizagem, referente à comunicação. É essencial que cada indivíduo saiba comunicar. Não apenas reter e transmitir informação mas também interpretar e selecionar as torrentes de informação, muitas vezes contraditórias, com que somos bombardeados diariamente, analisar diferentes perspectivas, e refazer as suas próprias opiniões mediante novos fatos e informações.

Mais informações:
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors. O Relatório está publicado em forma de livro no Brasil, com o título Educação: Um Tesouro a Descobrir (UNESCO, MEC, Cortez Editora, São Paulo, 1999). Neste livro, a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, pp. 89-102, que aqui se transcreve, com a devida autorização da Cortez Editora


Diretrizes em Ação - MEC

Dica importante sobre legislação para Educação Infantil e a transposição Didática.

O MEC construiu um instrumento de avaliação e aplicação das Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil bastante interessante e útil!

Vale à pena acessar, conhecer e fazer o download do pdf !!